segunda-feira, 17 de junho de 2019

Obrigada, amiga!

          A cabeça borbulha em busca de assunto para voltar a escrever aqui. Nossa mente é engraçada, às vezes parece que brinca com a gente. Tenho de voltar a escrever diariamente. Isso faz bem para a manutenção da criatividade, para o meu ego, para os meu olhos, para  a minha alma. Tomara que faça o mesmo para quem me lê.
          Agora lembrei que ao verificar as mensagens nas diferentes redes sociais hoje cedo, dei de cara com um clip de uma música que ouvia muito na minha adolescência. Naqueles tempos em que havia melodias cativantes e letras que embalavam o coração, sem falar nos ritmos que pediam o aconchego. Época do Festival de San Remo, das músicas em italiano, em espanhol e de Tito Madi em Português. Claro que quem me mandou foi uma amiga da época.
          E eu respondi pra ela: "Que saudade me deu de nossa adolescência , dos bailes todos os sábados quando se dançava abraçado; das farras que fazíamos até tarde da noite, andando e falando alto pela avenida onde morávamos! Saudade do primeiro amor, saudade de estar apaixonada, saudade do feijão da minha mãe, saudade de mim, de ti de todos que fizeram parte de um tempo que não volta!" Ela ainda não leu o que escrevi.
          Quando me dei conta, uma, duas, muitas lágrimas escorriam pelo meu rosto, e iam fazendo curvas e paradas, alagavam as marcas que hoje carrego nele. Marcas de uma vida repleta de experiências, nem todas boas, nem todos ruins, todas construtoras do que sou hoje.
          Cadê o espelho? Será que tem espaço para mais? Claro que tem! Vida, espera aí! Estou indo!
          Depois eu conto para vocês que me leem!