
Oh vento que hoje me leva
sem me dizer para onde
Nem tempo tenho de ver a bela
que de mim se esconde.
Sou uma pobre folha seca,
estou parece no último ato,
perdendo a doce beleza
do meu saudoso plátano.
Por que me levas assim tão forte?
Por que não me deixas ir pro norte?
Por que queres me levar à morte?
Pro norte está a vida
Minha origem partida!
Agora, vento, me sinto perdida!
(Soneto inspirado numa foto da minha amiga Elaine Blank)
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